[revisão de Márcia Marto] [fotografia de Armando Silva] Quem deixou de subir a sua montanha? Que alturas deixámos de olhar? No sopé da serra, cheiro

Contos, longos ou curtos, mas sempre contos.
[revisão de Márcia Marto] [fotografia de Armando Silva] Quem deixou de subir a sua montanha? Que alturas deixámos de olhar? No sopé da serra, cheiro
Imagem: “Estudo de Composição (Figura Só) III (1930), de Tarsila do Amaral. [revisão de Rita Homem] Oh doutor, doutor! Ei! Por favor, espera, não sou
O silêncio assolava o meu quarto alvo e deslavado. Estranhei a ausência de som a uma hora daquelas, mas aproveitei o pouco tempo de sossego a que tive direito. Foi um silêncio de pouca dura. Principiou-se uma discussão acesa no corredor e os gritos invadiram quarto adentro. Saí para ver o que se passava.
Raro é o homem que, nos tempos que correm, não rememore saudoso os bons velhos tempos de há cousa de pouco mais de um ano, em que não havia restrições sanitárias e tampouco havia restrições de circulação.
Um conto sobre Doppelgängers, no pós-confinamento, em Lisboa.
Um conto minimalista de Yasmin Freitas