[Revisto por Sebastião N. Viana]
Eu deixei o papel branco manchado
De café pálido envelhecido
Numa noite insone , encaducido
Finalmente acordei um novo achado
É que o tempo desce como nave
Sobe as ondas, abre, sem atraso
Um mundo aberto para vontade
O dever de possui-lo e ver
Além do tempo que quer-te cheio
E sem atrasos e sem miragens
Tudo que deixaste é passado
Futuro, tudo que imaginastes
Já está na hora de tu acordares
A tua vontade com os fatos
Que só você pode ao amor dares
Ao esposar-lo em um abraço .