Dossier: Eros

Pele

Texto de Ana Sérgio. Todas as fotografias dos sites Unsplash, Burst e Pexels.

A pele é a primeira fronteira do corpo. É sabido que um corpo, eroticamente falando, fora do campo das parafilias muito bizarras que abordaremos mais à frente, não tem qualquer interesse quando fendido fora das suas aberturas naturais. É então da máxima importância a existência desta longa extensão de matéria orgânica, é que muitas vezes até se chama de órgão, embora de modo um pouco forçado talvez, e sabemos como esta extensão é absolutamente vital para segurar a forma do nosso ser fenoménico, a nossa “imagem residual“, para lembrar um famoso filme de ficção científica. É certo que, com o passar da idade, essa extensão de matéria enfraquece, amolece, descai, e a forma, o ideal daquilo que achamos que devemos ser, também perece um pouco.

Como já sabemos e está tão interiorizado em nós que a pele corresponde a forma, deixamos aqui uma série de fotografias não de nu erótico, mas simplesmente de pele, para que a desfrutemos em primeiro lugar com atenção. Partindo do convite que a primeira fotografia da série nos lança, podem encontrar nesta galeria tanto fotografias de pele humana como fotografias de cabedal — e sabemos como este material, que já foi dos mais importantes e vitais de todos no que diz respeito à história da roupa, está também tão intimamente ligado à expressão erótica, conforme veremos, mais à frente, na abordagem que faremos a algumas parafinais.

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