Texto de Afonso Fragoso Matos.
Veredas tropicais
Perplexidades
Ingerências trágicas
Comodidades para escapar
À virtude e ao que dela há para extrair
No segundo de maior lucidez
Fragoso é o meu nome do meio
Uma coisa abjeta dada a proxenetas
Facilitadores de embriaguez
Que aos puros resta pouco ar
Indiferença mecânica
Rarefeitos e roucos de estômago
Eis o abismo dos homens de lei
Para fora o cristal das rochas
Os olhos do navio emplumado
E o pássaro-homem
Atrás do guarda que diz:
– Tudo isto são outras andanças e transmutações.
O canto breve
A flor acesa
Cólera visceral
Realeza no nó de libertação
Sôfrego barulho
Tardança ritual
Esperamos como se a areia não arranhasse
Com o sono metendo-se pelos pés
E o retrato fotográfico
Vacilando sob a última luz
One comment
Os comentários estão fechados.