Nem banquete, eles discutem suas voláteis presenças enquanto.
Não-soa a cortina de seda que quase voa, e os alimentos são desinteressantes.
O tema: os nem-véus em que se ensolipsaram. Além: as dez mil voltas que dão
as suas fabulações de indizeres ditos, mas que perdem o há-de-ser-dito agora.
Só, sou a miríade de linces;
O que me norte – o um tesouro de todos os plurais.
Nesta távola, dois vazios tronos e todos
Nós no entorno, olhando-nos os conteúdos, os contornos.
Embora, o que um diz o outro não responde, ou
Aqui ninguém se ouve. Aqui, só sujeitos, só silenciosos.
Mas ora, um alegre dessorriso verdadeiramente dedicado;
Ora, um hidrolato lacrimal esforçado para não, desvelado.
Linces, sabendo verdade, sê objetivo com… – Linces?
Com o que desvelamos, se então.
Da sacada «olho para os montes para ver de onde vem o meu socorro»?
Da sacada, emudecemos no pensamento dos irmãos de outras faunas.
Que não poderia ser de outro jeito, os velados, os linces, com quem?
Podemos dizer a eles que os amamos: não acreditarão, a esta distância.
Ainda nem completa a nossa vintena, pensados de ter o suficiente
Para ter repleto e repleno o nosso festim interior de linces, sem quem;
Ao momento, é amém – mas não nos enganemos com alguma dança
Que mais extravagante do que a do melancólico violino de degelos.
Linces, reunidos no meu um coração, há no visor… – O único.
Jamais outra não-companhia; esta noite.
A mais lírica entidade, a em mim ( – Amor…);
Mostrando-me fragmentos de outravez, outrosilêncio, com.
O nosso anjo, que morreu novo, está com a Ave de Fogo. Virá.
Eu nada senão aguardo, o que mais?, o que te posso hoje é pouco.
Se nutro isto de que me incompleto, se não-bom, parece preciso:
Ah esperânsia! de vê-lo saltitando colinas adentro, avindo-me…
Estou triste e feliz. De que não sei se vem; mas vem, vem milagre.
Ao dia da descicatriz, do anjo renascente; vem Amado, para linces.
Gabre Valle